Até bem pouco tempo atrás, não era possível imaginar que o acesso às informações, de um modo geral, pudesse ser tão simples e chegar a todas as camadas sociais. Se antes apenas a alta cúpula do clero tinha em mãos o conhecimento, hoje vivenciamos a era da informação e não há como discordar de que a internet foi a responsável em nos proporcionar tal facilidade.
A internet nos oferece a possibilidade de intercambiar, praticamente em tempo real, uma superabundância de dados até então impensada. Criamos assim o hábito do consumo compulsivo de informações em incessante busca pelo conhecimento.
Em um mercado cada vez mais competitivo, conhecimento é um fator que representa uma grande vantagem competitiva. Mas de que adianta reter quilômetros de dados se não sabemos para que e como utilizá-los?
É em meio a esse cenário que está a “inteligência de mercado”.
Inteligência de Mercado, também denominada Inteligência Competitiva, nada mais é que o processo de garimpar, analisar e aplicar informações, tanto qualitativas, quanto quantitativas; cujo resultado é o conhecimento sobre a lógica do mercado-alvo e o direcionamento das ações estratégicas a serem adotadas.
De acordo com Alfredo Passos, professor de inteligência competitiva da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), inteligência de mercado não é só pegar informações que estão por aí aos montes e colocá-las em uma planilha. É preciso mostrar como esse cenário afeta a empresa e a dificuldade está justamente na capacidade de convertê-los para informações úteis que servirão de base para a formulação de uma estratégia empresarial à altura do mercado.
E você leitor, deve estar se perguntando, o que isso tem a ver com publicidade?
Tudo! O consumidor moderno não é mais a massa que reage de maneira igual, unificada e previsível. Agora ele é único e essa unicidade permite que cada um se comporte de uma forma, interaja de uma maneira e influencie assim, o mercado.
Não compreender como essa funciona a nova mecânica do consumo e como o mercado reage a esta é perder espaço, é dar chance para que o cliente “visite” seu concorrente. E a tendência daqui para frente é as empresas adotem cada vez mais a comunicação sincronizada de multicanais, através da qual todas as informações e comportamentos do consumidor são analisados em tempo real.
A empresa que estuda minuciosamente o comportamento do seu consumidor tem reais chances de mantê-lo. Para tanto, ou passa a adotar a inteligência de mercado a seu favor, ou passará a rezar para que suas intuições sejam certeiras.
=)
3 comentários:
Mais um texto para a categoria dos artigos tecnicos escritos para o site da APP.
=)
Tatha,
Quase todos os dias eu recebia e-mail de uma colega.
Bom!!! Se fossem coisas bem garimpadas. Mas era sempre alerta de vírus, pessoas desaparecidas, golpes eletrônocos etc.
Achei interessante no seu texto, entre outros, o trecho:
"De acordo com Alfredo Passos, professor de inteligência competitiva da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), inteligência de mercado não é só pegar informações que estão por aí aos montes e colocá-las em uma planilha."
Não sou publicitário, mas acho que essa inteigência de mercado deveria também ser difundida às pessoas que repassam tudo o que recebem, mesmo as orações "inofensivas".
Beijos!
Alcides
BOA, Alcides!
O esquema é esse mesmo. Filtrar as informações.
No ambiente em que a informação prevale, o importante é saber o que fazer com elas para somente depois tomar decisões.
E esse conceito vale para todas as áreas.
=)
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