quinta-feira, 26 de novembro de 2009

MEU CASTELINHO

Quando penso que vou colocar a última peça no castelo de cartas, o vento insiste e sopra mais forte... E meu mundo vem abaixo novamente.
As dúvidas que pareciam estar esclarecidas
As angustias, mais amenas
E os problemas, solucionados.
Tudo estava calmo e tranqüilo, seguia-se o rumo natural.
De repente, o vulcão adormecido entra em erupção e coloca, novamente, à beira do caos.
A cicatriz se abre
A pele se rompe
E a dor retorna...
O castelo de cartas está no chão.

=)

terça-feira, 24 de novembro de 2009

DEJAVU

Há quanto tempo não paro para refletir, para por no papel algumas análises, ver os fatos por outro ângulo. Mas também, se não acontece nada que me faça sair rotina e que de alguma forma me abale ou me faça pensar, por que vou parar?
Acredito o pensamento crítico deveria ser tarefa diária e obrigatória, assim como escovar os dentes, pentear o cabelo, comer, cortar as unhas... Se mesmo tendo isso como premissa não consigo parar, como seria então se pouco me importasse?
Agora comparo a vida com a inércia, se não há fator externo que tire o individuo de sua órbita/rota, ele continuará na sua mesma trajetória. Como se diz em linguajar popular: “deixe-me estar como estou”
Contudo, quando menos espero, um chacoalhão. E as coisas que estavam adormecidas no fundo do baú ressurgem para por-me à prova de tudo aquilo que um dia considerei como verdade. São conceitos que deverão ser reformulados, situações que serão revistas e as atitudes, repensadas.
E tão logo vem a culpa de que poderia ter sido diferente...
Posso afirmar apenas que todas as decisões foram tomadas pensando que aquela seria a melhor solução naquele momento. Se hoje não foi, na época com certeza tenha sido.
E como em Dejavu (indico o filme), todas as variáveis levam para o mesmo destino.

=)