quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

TREM DA VIDA



Muitas vezes paro e me vejo a pensar como as pessoas fazem parte da nossa vida, como elas aparecem e desaparecem. De repente ressurgem...

Penso então que a nossa vida é um trem e que estamos em uma viagem.

O vagão começa a trilhar e nele apenas nossos pais sentados ao nosso lado. Não conhecemos ninguém e tudo é novo. Ao longo do trajeto eles mudam de acento para dar espaço para que outras pessoas se sentem ao nosso lado. Começamos a trilhar “sozinhos”.

A cada estação, uma parada. A cada parada, pessoas entram e pessoas saem...

Há pessoas que sentam ao nosso lado e ficam poucos minutos, outras permanecem em nossa companhia durante grande parte do percurso. Há ainda aquelas que apenas encontramos no mesmo vagão. Mera coincidência?

Acredito que todas aquelas que de alguma forma cruzaram nosso caminho e participaram conosco dessa viagem têm lá seu grau de importância. Importância bastante para deixar sua presença marcada...

Próxima estação!

Chega a hora de partir e cada um segue em seu caminho em busca da sua missão. Nossa companhia nada mais foi do que parte desse percurso chamado amadurecimento.

Assim é a na vida: as pessoas cruzam nossos caminhos. Algumas permanecem, outras apenas de passagem, mas todas têm seus objetivos já traçados.

Egoísmo querer mantê-las perto quando precisam seguir viagem!


=)




P.S: Enquanto procurava no Google uma imagem para ilustrar esse texto, encontrei alguns textos com o mesmo título. Confesso que até então, desconhecia-os.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Paixão escraviza e anula

Em mais uma das minhas "andanças" pela net, um texto do Terra sobre a paixão - o fogo que adoece a alma e mata o coração.

=)



Hoje escrevo contra a paixão, aquela que escraviza, que anula, que faz sofrer. Amor é afável - afeição, carinho simpatia, fruto macio. Paixão, não. É outra coisa - sentimento ou emoção levados a um alto grau de intensidade, sobrepondo-se à lucidez e à razão, pedra pesada. Contra ela, quero levantar minha voz.

O que se encontra por aí? Muita energia sendo jogada fora. Coisa triste tanto desperdício de dons humanos. Se não é dos assuntos mais importantes, é dos mais comuns na minha longa prática como consultora espiritual: paixão é complicação.

Eu sei bem do que estou falando, encaro os ímpetos e explosões, as tempestades exageradas de um querer que não consegue se conter, sossegar, conviver com a rejeição. Uma palavra descreve a grande maioria das experiências que compartilham comigo: excesso.

Puxa, como é duro esse destempero que pessoas contaminadas pela paixão apresentam. Uma doença, uma infecção... toma a vítima, derruba, suga. Sedutora, ela pode se transformar em destruidora... é preciso atenção e cuidado.

Os sábios gregos, admiradores do equilíbrio em todas as circunstâncias e momentos, pensavam no pharmakón para exemplificar. Pharmakón, em grego, significa remédio (daí farmácia) ou veneno, dependendo da quantidade, da dose. O que cura e faz bem, se tomado em demasia, intoxica e pode matar. Até mesmo água (a seiva da vida!), em exagero, faz mal - não vá tomar três litros para ver o que acontece!

Temo que o amor, nesses nossos tempos acelerados e hiper-competitivos, tenha sido engolido pela fúria dos números - sempre números. Número de parceiros, número de vezes, número de posições. Nas redes e tramas da Paixão, o objetivo é conquistar alguém e passar, o mais depressa possível, à conquista seguinte. Que disposição sobra para procurar sentimentos mais verdadeiros? Mais humanos?

O elemento da fantasia se tornou muito proeminente, ganhou um espaço enorme e limita a autonomia de pensar e sentir de muitas e muitas pessoas, condenadas - permitam-me ser franca - à tristeza. Situação paradoxal: o amor, fonte de felicidade e alegria, se transforma em arma de combate, máquina de sofrimento.

Precisamos olhar mais profundamente, reavaliar nossas ideias sobre motivações, desejos e satisfações pessoais. Explorar possibilidades diferentes. Vamos ter menos inveja da ficção e mais admiração pela banalidade verdadeira que encontramos nas nossas experiências.

Navegar em águas tranquilas também é interessante - e a probabilidade de nos afogarmos é menor. Contra a tirania das paixões, a calma do amor - serenidade, inclusive espiritual.

Via: Terra Exotérico

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

O QUE ELE NÃO DIZ

Quase 12h de uma sexta-feira qualquer de verão. Como combinado, ela chegou ao escritório para buscá-lo para almoçar como haviam combinado na semana anterior.
Em meio a uma reunião que perdurava por toda a manha, ele pediu para que ela o aguardasse por mais 30 minutos.
Juntos desceram para o almoço.
Frios. Olhares mudos se cruzavam.
No restaurante, apenas o burburinho do ambiente... nenhuma palavra. A comida “desceu” indigesta. Após o café, ela para o shopping, ele de volta ao escritório.
Ela e a amiga confabularam, caminharam, compraram. E durante aquela tarde: shopping, academia, salão.
Ao entardecer, quando chegou em casa, uma caixa enorme sobre a cama. Espantada e ao mesmo tempo curiosa, não se conteve e abriu. Dentro, uma fina lingerie preta, com rendas e babados; um vestido longo, a reserva do baile de gala e um cartão:
“Querida,
Desculpe-me se muitas vezes não soube expressar o quanto você me é importante.
Mas saiba que muito lhe amo.
Bjo”


=)

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Mudar

O inicio de um novo ano pede coisas novas.
Mudar, mudança... novos conceito, novos hábitos
E o que vai mudar se continuarmos a fazermos as mesmas coisas da mesma forma?
Se o mundo contemporâneo é uma rotina, porque não fazer as mesmas coisas de forma diferente?
Ontem a noite, recebi via e-mail um texto bem interessante que fala exatamente sobre mudanças. E não são mudanças drásticas. São pequenas atitudes que tornam o dia-a-dia diferente!



"Sente-se em outra cadeira, no outro lado da mesa. Mais tarde, mude de mesa.
Quando sair, procure andar pelo outro lado da rua. Depois, mude de caminho,ande por outras ruas, calmamente, observando com atenção os lugares por onde você passa.
Tome outros ônibus. Mude por uns tempos o estilo das roupas.
Dê os teus sapatos velhos. Procure andar descalço alguns dias.
Tire uma tarde inteira para passear livremente na praia, ou no parque, e ouvir o canto dos passarinhos.
Veja o mundo de outras perspectivas.
Abra e feche as gavetas e portas com a mão esquerda.
Durma no outro lado da cama. Depois, procure dormir em outras camas.
Assista a outros programas de TV, compre outros jornais, leia outros livros... viva outros romances.
Não faça do hábito um estilo de vida.
Ame a novidade.
Durma mais tarde. Durma mais cedo.
Aprenda uma palavra nova por dia numa outra língua.
Corrija a postura.
Coma um pouco menos, escolha comidas diferentes, novos temperos, novas cores,novas delícias.
Tente o novo todo dia... O novo lado, o novo método, o novo sabor, o novo jeito,o novo prazer, o novo amor... a nova vida.
Tente!
Busque novos amigos.
Tente novos amores. Faça novas relações.
Almoce em outros locais, vá a outros restaurantes.
Tome outro tipo de bebida.
Compre pão em outra padaria.
Almoce mais cedo,jante mais tarde ou vice-versa.
Escolha outro mercado, outra marca de sabonete, outro creme dental...
Tome banho em novos horários.
Use canetas de outras cores.
Vá passear em outros lugares.
Ame muito, cada vez mais, de modos diferentes.
Troque de bolsa, de carteira, de malas.
Troque de carro, compre novos óculos, escreva outras poesias.
Jogue os velhos relógios, quebre delicadamente esses horrorosos despertadores.
Vá a outros cinemas, outros cabeleireiros, outros teatros, visite novos museus.
Se você não encontrar razões para ser livre, invente-as. Seja criativo!
E aproveite para fazer uma viagem despretensiosa, longa e se possível sem destino.
Experimente coisas novas.
Troque novamente. Mude, de novo. Experimente outra vez.
Você certamente conhecerá coisas melhores e coisas piores do que as já conhecidas, mas não é isso o que importa. O mais importante é a mudança, o movimento, o dinamismo, a energia.
Só o que está morto não muda!
Repito por pura alegria de viver: a salvação é pelo risco, sem o qual a vida não vale a pena!"



=)