quinta-feira, 28 de agosto de 2008

ILUSÕES DO AMANHÃ

Por que eu vivo procurando um motivo de viver,
Se a vida às vezes parece de mim esquecer?
Procuro em todas, mas todas não são você.
Eu quero apenas viver, se não for para mim, que seja pra você.

Mas às vezes você parece me ignorar,
Sem nem ao menos me olhar,
Me machucando pra valer.

Atrás dos meus sonhos eu vou correr.
Eu vou me achar, pra mais tarde em você me perder.
Se a vida dá presente pra cada um, o meu, cadê?

Será que esse mundo tem jeito?
Esse mundo cheio de preconceito.

Quando estou só, preso na minha solidão,
Juntando pedaços de mim que caíam ao chão,
Juro que às vezes nem ao menos sei, quem sou.

Talvez eu seja um tolo, que acredita num sonho.
Na procura de te esquecer, eu fiz brotar a flor.
Para carregar junto ao peito,
E crer que esse mundo ainda tem jeito.

E como príncipe sonhador...
Sou um tolo que acredita, ainda, no amor.'


Acabei de receber um e-mail com esse texto.
No corpo do e-mail, além do poema, a seguinte descrição:


PRÍNCIPE POETA (Alexandre Lemos - APAE)
Este poema foi escrito por um aluno da APAE, chamado, pela sociedade, de excepcional. Excepcional é a sua sensibilidade! Ele tem 28 anos, com idade mental de 15 e se uma pessoa assim acredita tanto no amor, por quê as que se dizem normais não acreditam?

Não tinha como não postar aqui... por váaaaarios motivos
1. pq o texto é bom
2. pq o cara é sensivel mesmo e merece ter o material divulgado
3. pq todo mundo deveria acreditar mais nos sentimentos, ser mais humano e menos capitalista... mas enfim... vamo que vamo...

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Virgem (Culto ao Amor)

Se acaso tiveres medo
E achares que ainda é cedo
Espererei um tempo infinito
Pra desvendar o teu segredo.
Quando eu transpuser a fronteira
Quero que sejas a primeira
A misturar em riso e grito
Coisas que só nós saberemos.
E quando tudo for depois
Descansaremos ouvindo anjos
A abençoar nós dois.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

A palavra certa

Rimar a palavra amor com dor,
Flor ou qualquer cor
Todo poeta sabe fazer.
Aproximar o tempo do vento
É parte do nosso ofício.
Difícil é rimar pessoas com sentimentos
Como este que agora trago
E que nem sei como explicar.
Um olhar,
Uma palavra
Que pra não perder o encanto
Eu não quero pronunciar.
E agora cá estou
Buscando desesperadamente
Uma palavra diferente
Para rimar com o que estou sentindo.
Estou certo desse momento
Não quero que isso anoiteça
E por incrível que pareça
Sem conseguir palavra que rima
O que sinto por você
É forte... é intenso... é puro... é amor!

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Medo de amar

Sei que você tentou se esconder
Quando eu precisei de você
Levei tanto tempo pra te encontrar
Como é que eu posso te perder assim?

Não vou deixar que os meus sentimentos
Se percam no silêncio.

Desde o começo eu já sabia
Que isso não poderia durar
Lutar por você eu não queria
Fiquei esperando o tempo passar...

Pouca coisa aconteceu,
Agora você me diz adeus
E eu o que faço
Com o coração aos pedaços?

Preciso encontrar uma forma segura
De perder esse medo de amar
Eu não quero cometer a loucura
De te perder sem te ganhar.

Será que você está sentindo
Sentindo um vazio ao me deixar
Eu vou fingir que estou sorrindo
Ficar esperando o tempo passar.

Pouca coisa aconteceu,
Agora você me diz adeus
E eu o que faço
Com o coração aos pedaços?

Música composta em 1988 para denunciar uma dor, que hoje é só cicatriz. "Dei mais sorte com a Beatriz"

terça-feira, 12 de agosto de 2008

O OURO E A PRATA

Mais um texto para um anúncio.
O cliente? Z&Z Folheados.

O Ouro e a Prata
Ele, dourado como os raios de sol
Ela, branca como a luz da lua
Ele, forte, imortal e requintado
Ela, pura, misteriosa e reluzente
Ambos, maleáveis como coração de mãe
E valiosos como a sua infância.

Coleção Fragmentos da Vida
Z&Z Folheados

O MELHOR disso tudo?
Receber a aprovação do cliente sustentada por um elogiozinho báaaaasico, neh

"Parabéns, já pode escrever um livro de poesias.
Aprovado.
Odair

domingo, 10 de agosto de 2008

terça-feira, 5 de agosto de 2008

MODA E MATERIAIS

Aqui um anúncio para um cliente.



Cliente: ZeZ Folheados
Peça: Anúncio revista, 210x280mm
Dir. Arte: Ademilson Bispo
Redação: Talitha Benevenuto
Mídia: Talitha Benevenuto
Veiculo: Guia ALJ
Aprovação: Odair Zambom

sábado, 2 de agosto de 2008

Mel Agonia - Estações

Ainda há folhas no chão.
Faz frio
E aqui no apartamento,
Vazio.
O que era suspiro e sussurro
Agora é soluço e lamento.
Hoje não veio o sol
Nenhum pássaro imitando o rouxinol
A chuva forte lá fora
Me faz sentir confortável
Meu coração, no entanto chora.
Ouço no rádio uma velha canção:
“Eu já sei que qualquer dia tudo vai dançar,
Mas a fonte da saudade nem o tempo vai secar.”
Mas eu nem sei se isso é saudade!
Acho que é só melancolia,
Talvez doença de estação.
Sei que além do oceano é verão.
Vou querer amar de novo
Isso aprendi e não vou esquecer
Eu só preciso estar lá
Com ou sem você...