domingo, 20 de dezembro de 2009

Dezembro é diferente

Recebi esse texto via e-mail e achei impossível não compartilha-lo, pois a intensidade do perdão é muito forte.
Fica a dica para repensarmos em nossas atitudes e comerçarmos 2010 melhor, mais humanos e mais fraternos
=)




Dezembro é um mês para ser vivido com toda a intensidade. Não há motivos para não curtir dezembro como ele merece. Chegamos ao último mês do ano. Só isso já dá para comemorar. Por pior que tenha sido este ano, chegamos vivos até aqui. Comemore!

Dezembro é Natal. Natal é renascer. Não importa como tenha sido este ano, dezembro é tempo de Natal e de renascer, renasça neste dezembro. Como renascer é "nascer de novo", dezembro é tempo de perdoar o passado. Perdoe tudo neste dezembro. Comece perdoando a você mesmo. Perdoe seus erros, suas decisões equivocadas, suas falhas, seus amores não correspondidos. Perdoe tudo. Perdoe as outras pessoas. Perdoe seus parentes, seus amigos, seus clientes. Não importa o que eles tenham feito. Perdoe! Dezembro é tempo de perdão. Se você não perdoar, não conseguirá renascer, pois dentro de você ainda ficará um resto da velha pessoa que deve morrer para que a outra nasça. E esse outro você, deve nascer criança, leve, sem malícias, sem rancores. Aproveite o embalo e já nasça perdoando por antecedência tudo e todos para entrar no ano novo realmente renascido, novo.

Só que, para poder perdoar, você deve agradecer. Só os agradecidos sabem perdoar. Dezembro é tempo de agradecer. Agradeça a todos aqueles a quem deve perdoar. Ou seja, agradeça a todos, sem exceção - seus parentes, seus amigos, seus clientes e até aqueles que, você sabe, desejaram o seu fracasso. Sem agradecer você não consegue perdoar e sem perdoar você não conseguirá renascer. Dezembro é tempo de gratidão e perdão. Dezembro é diferente!

Agradecendo e perdoando, você terá o dezembro que merece e verá que este mês tem uma mágica e uma mística que nenhum outro possui. Só depende de você!

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

INTERPRETAÇÃO AO NOSSO MODO

A interpretação de um texto, a compreensão de uma notícia falada na TV ou até mesmo a decodificação uma conversa entre amigos é sempre muito subjetivo, pois nos valemos daquilo que temos como verdade: as nossas referências, os nossos conceitos, os nossos valores pautados então naquilo que vivenciamos.
Assim diz Nietzsche: “interpretes de texto são sempre desonestos... não intencionalmente, é claro, mas não conseguem transcender seu próprio contexto histórico. Aliás, nem seu próprio contexto autobiográfico”
A leitura nos oferece uma gama de novos conceitos que nos possibilitam formar novos valores, mas conseguiremos nós nos transpor à mente, tempo e espaço do autor?
Abriremos mão de nossos juízos para compreender (ao menos tentar) nosso semelhante?

=)

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

O Observador


Eu continuo te achando um gênio.


Eu sumo e apareço daqui. Eu sempre leio, mas não escrevo mais nada.

Eu sempre penso em escrever, mas não escrevo.

Para manter os segredos, para sacralizar os sentimentos.

Para preservar as coisas de uma forma geral;

ou para não pensar mais. Mas, viver mais.

Viver, ao invés de apenas falar sobre a vida;

Sentir, ao invés de apenas falar sobre sensações;

Crescer, ao invés de apenas falar sobre crescimento.

E por aí vai.

E por motivos como esses, eu já me calei. Mas continuo lendo. Tudinho.

E continuo te achando um gênio.

Nos meus pensamentos, eu te aplaudo de pé - porque a essa altura, eu não acho justo quebrar o silêncio.

O silêncio. É como te digo que te respeito acima da nossa amizade.

No silêncio de quem apenas escreve. Observa e escreve. E te respeita.

Sim, eu sinto saudades também. Mas dizer isso também pode ferir o silêncio - e eu não quero quebrar esse pacto por nada!

No mais, e de tudo, eu quero dizer que eu continuo te admirando e te querendo o bem. Sim, de longe eu faço isso. Eu sigo os seus textos e sei do seu humor aí, sei das suas estaçoes, das suas cores aí.

E você pode me odiar por todas as coisas que achar pertinente. Você vai ter sempre a sua razão.

E, no meu silêncio, ainda eu vou continuar aqui: só lendo, sem escrever quase nunca mais, como observadora do meu próprio blog - passivamente ativa.