quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

O último romântico

Mais um textos escolhido das minhas andanças pela net
Estou simplesmente apaixonada por esse texto
É lindo, delicado e traduz exatamente a verdade

=)



Homens precisam passar segurança. Não precisam ser fortes ou algo assim. Podem ser baixinhos, gordinhos e com pouco talento para as artes marciais. Mas precisam passar segurança ao entrelaçar os dedos na gente, meio que como nos gritassem que tudo vai dar certo.
Homens precisam ter um colo paterno, mas saber que não são nossos pais. Homem é um misto de irmão mais velho cuidadoso, irmão mais novo implicante e primo safado do interior.
E para nós, mulheres, detalhes nunca são meros detalhes; sempre são enormes e significativos. Aquele bilhetinho deixado quando você saiu mais cedo para trabalhar, aquela hora em que você me ligou só para me lembrar do meu anticoncepcional, quando você tira as cebolas das pizzas porque sabe que eu não gosto ou nas horas em que você coloca a mão na minha coxa enquanto dirige – ou até mesmo quando dorme como um fóssil no banco do carona, nas horas em que a gente reveza a direção.
Para me agradar, não me dê flores, chocolates ou ursinhos de pelúcia. Me dê cartões. Escreva coisas estúpidas e bobas que me farão rir como uma criança. Depois disso você pode comprar flores, chocolates e ursinhos. Você pode até me dar um helicóptero todo rosa pink, com minhas iniciais na porta. Mas se não tiver um cartãozinho surpresa com teus garranchos, não será a mesma coisa, entende?
Outra coisa que homem tem que ter é pegada. Mas não achar que pegada significa arrancar tufos do meu cabelo. Tem que saber apertar meu rabo de cavalo sem tirar nenhum fio dali. Vai por mim, homens que machucam demais na hora da transa não são  bons de cama. Homem tem que ser atencioso, seja para perceber que cortamos dois dedos do cabelo ou para distinguir nossos gemidos de “tente mais um pouco” e de “não para, pelo amor de Deus”.
Homens não precisam ser um Fred Astaire, mas é importante que tenham a coragem de nos tirar para dançar. E não menos importante: que não tenham vergonha caso nós o tiremos para dançar; afinal, não vim a esse mundo necessariamente para ser escolhida. No momento da valsa, é de bom tom que eles nos carreguem pela mão e nos unam em teu corpo. Porém, corpo não é tudo. Gosto de homem-cabeça. Os homens quem leem são mais interessantes. E ser interessante vale mais do que olhos azuis e peitoral malhado.
Surpresas também sempre são bem-vindas, caros homens. Seja um SMS bonitinho enquanto estou numa aula chata ou me levar aquela trufa de marula que você sabe que eu adoro. Entendam que presentes não são o preço que custaram. Como próprio nome já diz, presentes são para fazer presença. Então, quanto mais eu fizer presença em tua vida, saberei que faço parte dos teus dias também, assim como você faz dos meus.
Em dias nublados, homens, é uma boa estratégia sair com casacos, mesmo que não estejam sentindo frio. Hormonalmente, mulheres sentem mais frio do que os homens; e é por isso que o seu casaco extra pode ser importante nesses momentos. Mas não se esqueçam de nos abraçar. Melhor do que casaco de lã é par de braços perfumados.
Sorria das minhas caretas, mas sem deboche. E me faça sorrir também. Homens precisam saber nos fazer sorrir – mesmo que não sejam exímios contadores de piada. Cada um tem a sua arma provocadora de riso: sejam as cócegas, as caretas, se sujar ao lavar a louça ou comprar o box de The Big Bang Theory. Mas me faça sorrir. Entenda que chave para o coração de uma mulheres está nas gargalhadas que ela solta ao seu lado


Fonte: Casal Sem Vergonha

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

AH... QUE SAUDADE DE VOCÊ





Saudade de ouvir sua voz em meus ouvidos, da sua pele encostando à minha.
Sentir todo o meu corpo arrepiar,
desejando o seu.
Saudade de estar em seus braços e;
sentir-me protegida.
O tempo para por alguns instantes enquanto o desejo ruboriza a face. E o sorriso brota...
Saudades de você


=)

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

O medo de amar...

Outro texto lindo das minhas andanças pela net.
Boa leitura.

=)




Domingo pela manhã. O celular toca. Em meio a lençóis e raios de sol iluminando o ambiente, você o encara. Mas não atende. Não é preciso olhar para adivinhar quem está chamando. Você sabe. Não é nenhum estranho, nem um simples conhecido. Olhando o vazio do teto, enquanto em sua mente se passam mil e uma histórias, o celular continua tocando. Logo surgem lembranças de dias e noites nos quais a diversão foi em dupla. Você se lembra de que, mesmo que por alguns minutos ou horas, essa companhia fez você esquecer do mundo e se concentrar naquele momento. Mas o tempo passa. Horas, dias, semanas. E aquele momento passa ser tão real quanto um sonho lúcido. Você até duvida de que aqueles dias realmente existiram. Você não queria que eles realmente tivessem existido, foi só casual.

A saudade pós-ficada é a pior de todas. Ela vem como uma flecha no peito, silenciosa o bastante para não ser notada e tão rápida que nenhuma armadura consegue parar. Junto dela, vem uma dose de esperança, que enche a mente de expectativas muito maiores do que ambos os lados gostariam. Junto com a saudade, vem a carência e a dúvida. Todo esse redemoinho de sentimentos chacoalha os pensamentos da mesma forma que um liquidificador tritura os ingredientes de um bolo. O resultado é uma mistura líquida de desilusão com uma pitada de não correspondência. Misturas como essa, que agora, povoam a mente de quem fez a chamada.

É incrível como existe tanta gente solteira e infeliz. Duas coisas que não deveriam andar do mesmo lado da estrada. Antes de dividir sua alegria com alguém, é preciso que ela esteja inteira em você. Mas apesar disso, em grande parte das situações, fechamos nossos sensores. Seja um convite pra pegar um cinema com aquela pessoa ou algo menos óbvio, como uma simples saída com os amigos. O fato é que sempre tentamos fugir de novas experiências. Queremos algo, mas temos medo de experimentar. E sempre temos uma desculpa pronta. Rotina. Trabalho. Tempo. Mas a verdade é que não queremos. Não prestamos atenção. Não nos empenhamos. Temos preguiça. Às vezes o que buscamos , a chance que tanto queremos, pode já estar do nosso lado, na sala de aula, no trabalho, no trânsito. E muitas vezes, quando a encontramos, a deixamos escapar. Não, o que procuramos nunca vem com um sinalizador. Ou com um farol ou uma placa enorme. Vem sem nenhum aviso. Vem sorrateiro. Disfarçado. Silencioso. E passa mais rápido do que pensamos. Se não conseguirmos identificar o que buscamos por baixo de sua simplicidade, ela vai embora, e há grandes chances de que ela nunca mais retorne

Sabe aquele encontro de uns dias atrás? Aquele jantar romântico depois daquela sexta-feira chata? Aquele cara que se encantou com seu sorriso e conta as horas pra te ver? Aquela garota que encara seu nome como sinônimo de saudade? Talvez o que você procura esteja ali, sob o disfarce de um lance casual. Não tenha medo de experimentar o novo, de levar um fora, de ser taxado de infantil e ingênuo, de se entregar. Nenhum ato em nome de um final feliz, por mais impossível e doloroso que possa parecer, é pior do que o arrependimento de nunca ter compartilhado. Portanto, erre mais. Aprenda mais. Arrisque mais. Se esforce mais. Se entregue mais. As coisas boas virão com o tempo


Fonte: Casal Sem Vergonha

domingo, 4 de janeiro de 2015