terça-feira, 14 de outubro de 2008

Escolhas

Queria tanto aquela bolsa que , quando a obteve, esqueceu-se de todas as outras - sem sequer fazer caso de combiná-la com seu guarda-roupas, sem sequer fazer caso da moda.

Queria tanto aquele rapaz que sequer fazia caso de conhecer os outros. Até mesmo recusava convites e mesuras. Não importava nem as pompas do filho do prefeito.


(Escolher uma coisa significa renunciar a todas as outras. Mas se é o próprio coração quem escolhe, quem poderá por barreiras?)

4 comentários:

Anônimo disse...

Cris!

Não sei porque, mas hoje de manhã me lembrei que você me disse que gostava de bolsas. Estávamos voltando da faculdade, num sábado. Acho que era o seu aniversário. Mas isso não vem ao caso, mesmo porque o texto não trata de bolsas.

Buracos, pedras, escuridão,luzes, curvas, retas, planos.

Quem escolhe um caminho acolhe tudo o que nele há.

Um beijo!
Alcides

_TaTHa_ disse...

Outro tema polêmico...
Escritores afiados aqui. A mediocridade, a dificuldade de escolha.
Agora eu pergunto novamente, pq temos medo de escolhas e deixar aquilo que temos em mãos (que as vezes nem temos e apenas achamos que temos) e nos abrirmos para o novo?
Escolha está ligada à mudanças, opções, saber como abrir mão de algo em função de outro
Ai ai ai... coragem, apenas coragem
Como disse brilhantemente nosso amigo Alcides (até parece frase de discurso político socialista...rs)
"Quem escolhe um caminho acolhe tudo o que nele há."
Então: que venha o novo caminho, as novas plantinhas do caminho e as novas pedrinhas...rs
Bjaum
=)

Carol disse...

A vida é feita de escolhas e, se temos que as fazer, então há que fazê-las de forma clara e assumir todas as suas consequências.

Anônimo disse...

Voltei!Desculpe por demorar a comentar!Bem esse poema eh meio reflexivo bem na profª Jeyva li um de incertezas no seu de escolhas,q poetas vcs são escondidos por de traz de professores q escolhas eh vc retratou a vida!eh a vida!Parabéns!