Era um homem que não sabia amar.
Não sabia amar o céu, nem o mar. Não sabia entregar, doar. Sabia ser egoísta. Isso sabia.
Nada ouvia, mas tudo criticava. O seu ponto de vista era o do limite do umbigo.
Mas sonhava. Sonhava e sonhava. E fazia dos seus sonhos a sua realidade. E bastava. E a vida era isso. Esperava no sonho a realidade. Mas viver, não. Não vivia.
O sonho até acontecia – pois Deus tem miseriórdia. Mas ele não sabia.
O sonho passava e ele, ao invés de viver, só sonhava.
4 comentários:
Ai ai ai...
Conheço algumas pessoas assim.
Pena das pessoas que não consegue enxergar além do umbigo, que não valorizam a simplicidade do momento. Que tem uma visão única e almejam o sonho e quando ele chega, não enxerga.
Que pena!
=)
É. Pena é o que melhor define a situação mesmo.
bjos
Cris,
Pra quem só vive de sonho, quando o sonho acaba, o que resta?
Sua palavra definiu bem.
Beijos!
Alcides
O problema, Alcides, é que uma pessoa desse tipo não enxerga qdo o sonho acaba...
Infelizmente.
Ou não quer enxergar, que ao meu ver, é pior.
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